sábado, 10 de outubro de 2015

ONZE E POUCO

Onze e dezessete
e quase morma
quase silenciosa
a manhã se despede
um adeus para cada
nuvem cada tom
um adeus ao que
foi quase agora
o feixe luminoso
que rompeu a aurora.
Onze e vinte e dois.
Toda despedida
eu deixo pra depois.


Marlos Degani
fonte :‎Vidráguas

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