"O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece.”
Charles Bukowski.
rs... é verdade.
é?
a mulher da vida está em cada esquina (sic), em cada quadrante da cidade, passou de bicicleta sem ser vista, não se virou a tempo de com borboletas surrá-lo, ou vive numa aldeia da lituânia e respira agora mesmo, talvez no século retrasado... só no japão, pelas minhas contas, há mais de 10.000 mulheres que viveriam felizes para sempre ao meu lado (e vice-versa)...
que importa?
é que o amor não é o potencial de amar e ser amado. é muito muito menos, muito mais: o amor (essa mentira), o exercício egoísta e abnegado, transcendente e mundano -pois, dispensável, o amor é também a roupa que os amantes jogam fora -de amar, contra os mais consagrados hábitos de lucidez e higiene.
o homem, afinal, consiste no que ele aplica (no nojo e no afeto, na caridade e na azia),
consiste no que transforma em carne viva e perecível.
"tantum homo habet de scientia quantum operatur" (francisco de assis).
Rodrigo Madeira
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