domingo, 17 de janeiro de 2010

Quando terminar não esqueça de inventar o sentido mesmo que ele não exista.
Imcompreendida segue ela qual mazela da tua decaída, fingida, magrela.
Esguia cinderela pela noite ole hélas nas catástrofes da filologia na janela.
Não olha pra trás pra te pegar raquítica, fedorenta, como aborto de ratos pelados.
Não passa a mão nos sebosos e imperfumados andrajos.
Não guiará pelas veredas da decadência.
Por esse motivo não fará referência a essa ciência.
Dai-me paciência e subserviência ao nível de decrescência malediência
que se faz a sua grafia medíocre de pestilência.
Dai-me tolerância aos arroubos de jactância por dotes de inversão da noite para o dia.
E do dia para a noite.
Para as bruxarias me tornai sacerdote de benfazeja
qual almeja a coordenada simbolizada no barroco
setecentista da convocada a se chamar feliz-arda.
Realmente não tenho notado:
-A intenção do teu fardo;
-A sujeição dos imediatos;
-A exatidão dos comentãorios;
-A guia de duas mãos do sorriso no rosto em retorno de alma serena.
Vais ainda por estas penas,
Comes da fruta que te envenena.
Comede os prantos a quem não engana.
Concede as dores aos ferrenhos anos da incerta,
Como setas de auto-complascência.
Entende amores como labirintos,
e sexo como praga.
Anderson Carlos Maciel

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