quarta-feira, 28 de abril de 2010

não ha desejo não ha travessia


nesse atrio escuro determino

quanto deixarei de ser

liberto do nome e da agonia



não ha passado não ha presente

somente a fome desse viver

insaciado sangue q abomino

desperto coração velho e ausente



não ha esperança não ha morte

mesmo sendo eterna a direção

o corpo antigo ja não existe



não ha desesperança não ha sorte

ha somente signos em profusão

o tempo desse nada q resiste

Alberto lins Caldas

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