Entrevisões, sem verde, a minha couraça.
A rua veraz de cintura vergastada
Das síncopes, carros assassinos em zoada
Cintila tão negro o asfalto, sem jaça
Rossio pétreo; alguém a olhar...
Irrompe-te a medula, aos restos duros
Exultando faíscas dos monturos
E nuvens sobre nuvens, um respirar...
Não há moitas, sim, hidras e andrômetro.
Linfas de gêlo-gás, pisoteio-as,via por via
Entre muros, que só viadutos podem olhar
Conheces tua penitência, ó parâmetro!
Enforca-te cidade, o secular sudário
Quintessência da ilusão: visco refratário.
Tullio Stefano
Pó&Teias
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