Chuva xamânica que enche o ar
despert’um dragão! demônios...
Bate janela, quebra vidro.
E súbito: estia.
Identifico-me à tua ânsia e sina:
assim transbordo, transbueiro;
assim me calo, e ralo abaixo.
Chuva de verão em pleno maio frio.
Em pleno meio fio, minh’alma empoça.
Estanho líquido.
Sem saber porque vim,
sem saber pronde fui,
fumando ao longe,
me avisto a mim.
Mãonobolseio.
E sumo.
Igor Buys
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