Se a pintura é tridimensional, minha arte tem quatro dimensões, pois a quarta é a projeção do meu eu.
(Oskar Kokoschka)
Descerro o meio
bifurcando um ponto,
do alto:
o delta,
traz de si no raio incógnito
infindo começo;
velocidade do fim recomeçado.
Crispa do limite
e a fantasia é a voz;
dispar o momento
naquela mesma
disparidade
entre o violino e a música,
entre o tempo e o calendário ,
o exprimível do inexprimível.
Da partida no sonho
signa o indivisível instante,
eclipse da hora e do espaço
fulminado o que estaria além
nem princípio e nem fim
apenas o tríplice descortínio
de Alfa à Omega
um ponto equilátero
escreve
triplamente descerra o meio,
explícito compasso
em forma virtual,
o compasso do sentir.
Tullio S.B. Sartini
Um comentário:
Muito obrigado Túllio !
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