segunda-feira, 17 de junho de 2013

caranguejos da noite 
arranham farpas
esfiapam silêncios
em órbitas de vogais
parietais de esqueletos
investidos de ódios 
em onde de nuncas:
noite é a ferida do nome
noite é queimam palavras
ferida é nunca de nunca mais

Claudio Daniel

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