segunda-feira, 24 de junho de 2013

Quatro estações...



Um amanhecer.
Com ele novos versos, novas rimas.
Novas oportunidades sucumbidas...
justo aquelas que mergulham no reverso,
e trazem o acinzentar das brumas,
a desconfiança, os sismos, as cismas.

Uma viagem interrompida.
Um querer de paz, um colo.
Um sopro de refazimento de vida.
Um evitar de encontrar corações,
que trazem vontades primeiras.

Ânsia de afeto, apelo e apego.
Manhãs não se repetem.
Nem a sede, pode ser amainada depois.
O amar nem sempre aparece.
O afã de se dar, nem sempre acontece.
Existem dias e dias.
Assim como existem canções e melodias.

Nem tudo se faz igual,
à medida em que o tempo passa e leva-nos,
o que deixou de ser vivido, já era.
Por isso existem quatro estações,
e não somente a primavera.


josemir(aolongo...)

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