segunda-feira, 24 de junho de 2013

No teu corpo, o dançar solto...



E quem alimentará
meu coração desagregado?
Qual será
meu abrigo,
se o dia antigo
ganhar forma e corpo
outra vez?
Não queira convencer-me
de abster-me...
omitir-me...
eu quero mais, muito mais...
quero libertar
entre as linhas, que traço,
o emaranhado de nódoas,
que açambarca o meu espaço,
e oculta o dançar solto
do teu corpo...


josemir(aolongo...)

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