O que não digo
materializa-se no poema
como ausente imagem
de uma fita de cinema.
A palavra omitida faz-se verdadeira
abandonando a solidão onde se escondera
erigindo viadutos sobre impossível tráfego
entre o sonho e a ausência, o diálogo.
Descobrir em meio ao deserto
o frescor de um olho d' água
e dele servir-se para além da sede
É a coragem do poema: instrumento
que circuncisa pálpebras fechadas
ampliando olhares em descobertas. . .
José Luiz Sousa Santos
- por JL Semeador de Poesias, na manhã de sábado,
29/11/2014, revisitado na madrugada de 10/04/2016 –
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