Deixei-me levar pelo vento
Quase atingi o firmamento
Estive bem próxima à lua...
Em cada estrela deixei
Os beijos que eu nunca dei
E minha poesia crua...
Os poemas que ainda não fiz
Os meus versos vãos, sem verniz
Perderam o seu colorido...
Se a vida um palco fosse
De sabor amaro e doce
Quem sabe fizesse sentido!
Essa fuga dos meus versos
Talvez seja o meu ingresso
Inconsciente – para o fim
Da procura, no Universo,
De algo que ficou disperso
E tenho dentro de mim!
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