Não me ilude a opulência, repique insultante
Babando o travo, a sânie e as fezes da ruindade
Negais e destruis por velha fealdade,
Para desafogar a fobia asfixiante
Consumidos por egoismo e inveja cancerante
Pretendei-vos contundir a sensibilidade,
Porque lhes bastam a esmola na falsa piedade
A inssosa babaquice e a crença rastejante.
Visando o "original" e a míngua de pujança
Esfacelados por embustes do exotismo na pança,
Tudo é atascamento da arte à estupidez
Esfalfai-vos a toa em assomos inúteis
Grunhe a vileza nos gáudios de fúteis!
Expectorar! dos que arrotam a mesquinhez.
Tullio Stefano
po&teias
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