A noite pulsa
ondas luminosas.
Meus olhos
não alinham
as linhas
do seu rosto
e erram caminhos
na lembrança.
Fitas desdobradas
no horizonte
caem no em si
de um pensamento
vago, verde,
pouco pronto
para se fazer
imagem,
pouco longo
para desfiar
distâncias.
A noite
ondula a luz
em desalinho.
Fora de si,
o instante
se tangencia em traços
e insinua um riso
no olhar incerto.
César Magalhães Borges
in Ciclo da Lua
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