O tempo passou e ainda estou crescendo!
E as minhas vestes já não me servem mais...
Não preparei meu casulo, estou morrendo
Mas não queria mudar, pois éramos iguais.
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A clausura me daria vida, mas até quando?
Distante de ti sofreria e não viveria jamais...
Se tiver que morrer, prefiro morrer amando
E a minha sentença foi por te amar demais.
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Meu coração doente pedia um transplante
Eu sabia que ao teu lado encontraria a paz
Aos poucos vi você mudar seu semblante
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E aos prantos você dizer, isso não se faz...
Vi a minha vida se perder em um instante
Mas minha alma vive! Meu corpo aqui jaz.
Flávio Reis
Do livro Olhos de Lince/A visão de um poeta.
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