domingo, 28 de março de 2010

Prisão da alma

São horas vagas



Em dias etéreos



Em campo estéril



Sou eu no infinito



No vago!



No vazio do teu quarto



Em horas do tédio



Em dias remotos



Sou eu em teus braços



No vazio



No vago



No tédio


Samuel Costa
é poeta em Itajaí
sociedade dos escritores

Um comentário:

Sílvia disse...

Por vezes o tédio faz falta, é a maneira de nos encontrarmos a nós mesmos.