Filhos sem pais,
filhos do acaso,
filhos do mundo...
Seres humanos famintos
de arroz, feijão,de afeto,
de afago, de alguém que lhes d~e carinho.
Olhos brilhantes de águas
paradas no tempo que se foi,
outrora eram mais felizes ?
Ninguém sabe quem são esses
andarilhos, crianças descalças,
vozinhas solitárias,mãos trêmulas
pedindo esmolas.
Filhos,apenas filhos de Deus,
que procuram algo que lhes motivem a viver...
Esperança , sonhos, vontade,
coragem de enfrentar um novo amanhecer.
Filhos sem pais,
Filhos do acaso,
Filhos do mundo...
Apenas filhos, filhos de Deus.
Adriane M. de Assis
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