voltar a cantar o que é claro
com um verso muito claro.
Voltar a falar do que é simples
como quem se sabe simples.
Voltar a rimar a palavra
consoante outra palavra.
Voltar a medir uma estima
com o metro de outra estima.
Voltar a dizer com a boca
o que quer a tua boca.
Voltar a saber de ouvido
o que soa em todo ouvido.
Voltar a sentir o de sempre
porque nada é para sempre.
Voltar a viver o que vive
porque belo é quanto vive.
marcelo Sandmann
Nenhum comentário:
Postar um comentário