Pra dizer a verdade, mais era ela...gostava da tontura!Nunca ligou pra enjôo.Tomava naqueles cálices com um dedinho apontando pra mim.Dezenas deles.Coisa bonita aquele dedinho.Tinha esmalte marrom.Tinha carne rosinha .Nisso eu tomava também.Tomava de copo.Um dia o cálice quebrou e lá foi ela direto na garrafa .A gente nunca parava.Quando via já se estava acordando com um peso na cabeça.Até que um dia ela não acordou mais...e fim.Dali pouco mudou.Tudo que se traz pra casa ainda é de beber.Salários saindo no xixi.Qualquer hora dessas eu também me quebro.Corpo é troço que se estraga.Por isso, na minha hora,quero é estar bem tomado.Pra ser leve.Não tenho mais saco pra dor.
Fernando Bonassi.in Da Rua
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