domingo, 27 de janeiro de 2013





O vento canta uma longa fermata “a capela”
E o trovão, anacruse inicia uma sinfonia em sol menor

A chuva com seus mordentes e trinados
Desliza em uma valsa em alto mar

Os relâmpagos com seus flashs
Registram cada cena

Ao espelho do mar e ao aplauso das ondas
A lua em seu camarim retoca a maquiagem

Nos camarotes brilham as estrelas
Com seus anéis de saturno

Espetáculo, até o amanhecer
Gran finale em sol maior
 
Murilo da Rós

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