quinta-feira, 28 de maio de 2015


Como todo mundo que me conhece sabe, o arroz com feijão entra nesta casa graças a ocupações que o mundo do trabalho, "talvez por ignorância, ou maldade, bem pior", apenas ignora: a poesia, a performance, o design sonoro.
Cada novo trabalho, nesses campos, representa como que um recomeço. Para além da escassa interlocução crítico-criativa, sozinho aqui nesta minha reclusão benfazeja, existe a necessidade de contínua atualização quanto ao uso dos equipamentos a serem usados, o que torna tudo muito confuso e aparentemente sem rumo, por vezes.
Assim, é de encher os olhos e o coração um email profissional - relativo a um esboço de rascunho da hipótese de projeto de design sonoro para uma animação que apresentei ao contratante na segunda-feira passada -, recém-enviado, que começa assim: "estou emocionado, está muito bom. estou pregando, ainda grosseiramente, pois você ainda vai regravar... então colo nos vídeos e está batendo demais."

Uma "pausa de mil compassos" em memória dos melhores pai e mãe do mundo, por terem me incentivado a ouvir a intuição e a escolher, para ganhar a vida, só o que me fizesse (muito) feliz.

Ricardo Aleixo

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