Os olhos não veem,
Mas o coração sente pulsando
Em prelúdios líricos, no som das liras
...Flutuando pelo jardim,
Ecoando entre as contas,
Bendizendo a pérola do condão!
A herança da palavra
Está por todas as pautas,
Embora ainda vazias, lá ela está
Mesclando em cada elemento
Um tuto que atrai esperança
E se releva em amor!
Como faria uma cigana,
Li tuas mãos enfatizando a cor, jovial
Celeste aurora d’onde doura os campos,
Cumprindo pelos caminhos
A semeadura dos lírios,
Do verbo a conjugar com a oração!
A aura é latente,
Inundada de ensejos prosaicos
Aqui expostos em anversos singulares,
Reversos navegantes do silêncio
Cicatrizando desejos,
Eternizando o que ficou no luar!
Auber Fioravante Júnior
24/06/2011
Porto Alegre – RS
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