sábado, 2 de julho de 2011

Herança entre as Pautas

Os olhos não veem,

Mas o coração sente pulsando

Em prelúdios líricos, no som das liras

...Flutuando pelo jardim,

Ecoando entre as contas,

Bendizendo a pérola do condão!



A herança da palavra

Está por todas as pautas,

Embora ainda vazias, lá ela está

Mesclando em cada elemento

Um tuto que atrai esperança

E se releva em amor!



Como faria uma cigana,

Li tuas mãos enfatizando a cor, jovial

Celeste aurora d’onde doura os campos,

Cumprindo pelos caminhos

A semeadura dos lírios,

Do verbo a conjugar com a oração!



A aura é latente,

Inundada de ensejos prosaicos

Aqui expostos em anversos singulares,

Reversos navegantes do silêncio

Cicatrizando desejos,

Eternizando o que ficou no luar!



Auber Fioravante Júnior

24/06/2011

Porto Alegre – RS

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