segunda-feira, 25 de julho de 2011

O jogo de azar do desejo

Reticências, meu amor, são para quem conhece o sabor do escárnio na auto flagelação. O sentido incompreendido de prescrutar cada centímetro de pele, quando esta cede, às nuanças do invasor.



O jogo de azar do desejo, anestésico da razão, forjado para nos livrar do livre arbítrio, enquanto sabe-se que sob a crosta fede a cidade, forja o implacável simulacro de reclamar amparo ao predador.





Ricardo Pozzo

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