Reticências, meu amor, são para quem conhece o sabor do escárnio na auto flagelação. O sentido incompreendido de prescrutar cada centímetro de pele, quando esta cede, às nuanças do invasor.
O jogo de azar do desejo, anestésico da razão, forjado para nos livrar do livre arbítrio, enquanto sabe-se que sob a crosta fede a cidade, forja o implacável simulacro de reclamar amparo ao predador.
Ricardo Pozzo
Nenhum comentário:
Postar um comentário