quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A MAJESTADE DA MINHA POESIA




Façam todos reverência
A minha poesia dorme, esplêndida
Em cama de rainha
As flores que ornamentam os lados
São jarros de porcelana, de desenhos delicados
Tenham cuidado, falem baixo
Um ruído desajeitado, soa mais alto
Que os vossos pecados
E aqueles que me quiserem ler
Aviso:
A minha poesia não vive de promessas
Respira, sob a tutela de uma monarquia
Só ao rei endereça
E as leis impostas em versos
Dizem a pena do amor,
Que o meu ser professa!!!

Poema de Júlia Xavier.

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