sábado, 19 de janeiro de 2013

ODE - QUASE UMA CANÇÃO




Quando o amor me vir passar
- candidamente em seus lençóis –
Quero uma fogueira de rosas
Alimentando o sentido dos girassóis

Quando o amor me vir passar
- com o seu leve olor das maresias -
Que eu não me encontre reticente
Ainda envolto em vagas nostalgias

Quando o amor me vir passar:
- Que seja breve o instante do silêncio
- Que seja única a amarra desses nós
- Que seja ágil o fio dessa espada atroz.


Assis Freitas

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