sábado, 19 de dezembro de 2015

Quero saber…
Há quem se esconda de mim
E eu não sei qual a razão
Já que eu fui sempre assim
E serei sempre um folgazão
E tu que estás a isto ler
Não metas a cabeça na areia
Sabes bem qual o prazer
Dum coração que o teu enleia
Às vezes sinto-me obcecado
Sem saber quais as razões
E julgo que algum recado
Pode satisfazer as interrogações
Interrogações que faço aqui
E que agora a ti farei
Pois eu que nunca te menti
Acabo por não saber o que te dei
Será que te dei alguma razão
Para tu me pores de lado
Ou será que é uma ilusão
De quem me viu cantar o fado
Não… Não me podias ter ouvido
Já que eu nunca o cantei
Vota bem o teu sentido
Só a ti é que eu amei
Não me dês esperanças vãs
Julga-me como quiseres
Nesses olhares que tu me dás
É de respeito… É de mulheres
Mulheres que se conhecem
Que sabem até onde podem ir
Às vezes há coisas que acontecem
Por desconhecimento do seu sentir
Resolve-te pois de uma só vez
Diz que ainda gostas de mim
Porque o homem que assim te fez
Lembra a flor que colheu assim!


Armindo Loureiro – 19/12/2015 – 22H45

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