sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A dor carne ,a dor pedra,a dor em si de puro real sangra na emoção de uma névoa hostil,cicatriz aberta a punhal.A dor olha o olho do abismo do derradeiro afeto.

Tomo impulso e na queda o gozo que nos mostra a luz .Arranca os olhos para melhor sentir a riqueza de perder.

A dor dorme enfim na alma insone .


Wilson Roberto Nogueira

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