quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Poema Cego

Unha e carne
Tateiam a sombra
No arder da flor
De um bólido
Nascidos flamas
Frente ao
Fátuo do escárnio
O pestanejar dos
Espelhos quebrados
Diriam adeus
Às suas madrugadas
Leite da lua
Fre...quente
Farsa
Em tempo
Quem somos?
Três dias
Nos lábios:
Frescor da uva
Para forrar-nos
O céu da boca
Enquanto:
Uivarmos
Nos dias da tua fome
Desvairada!


Julio Urrutiaga Almada
Livro De Olho:embriagado

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