quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Ainda cabe.

Coloca quem sabe, ainda há espaço
se faço teu braço lá longe, onde
tenho cadarço e a mordaça se desfaz.

Aliás.

Allez Alla hellios olomorfo se porco
gordo no natal, temos tanto que de repente
sobrando gente nos encontremos a sós.

Hoje.

Tentei te encontar xadrez na cor como sempre
então inventei o duplo sentido originário.
Havia soldados no teu ego e refleti a solidão
póstuma. Sempre tenho pedras na mão para aquelas que me antecipa.
Não há o que dizer senão a opacidade. Tua profundidade me é lugar-comum.
Teus sonhos de estrelas me são as noites de angústia libertada em pássaro de cobre.
Descobre se nobre no pobre opere haveres teus desígneos igneos de mártir da causa
do ego, na luta da solidão, como com a mão abarcar o mundo em sonho onírico
de ser mais forte na psicologia orgia rejeitada.
Não temos esperanças, já antecipo, estamos minando as angústias em maquiagens francesas.
Sobre a mesa nosso passado de luzes foscas de deuses blasfemados e cortes ingleses.
Não temos outra relação que não a palavra e significação libertária, cuja "facção criminosa"
sou eu em furtar a liberdade ao direito de viver e existir.
Tua psicologia não é velada, logo tenho um catálogo de ações e reações que desato como
martírio dos dias. Não entendo tua verborragia, não lhe tenho amor.
Tenho-te amor labor da pedra lapidada, desencontrada e incrustada de brilhantes somados
das tardes inventadas de das noites não passadas. Ainda farei o relatório meritório da palavra
dessa safra feijão carmim.
Dentro de mim os poros de saber coagulado, costurado e devolvido em animo de viver.
Não tenho a infelicidade que procuras a não ser dentro de você.

Portanto não me infiras, nem induza, sou todo dedução e prolifero qual nação contra nação
na tua mão olhares de fraqueza suaveza do paladar igualar à nobreza que não compartilhas
tua ilha, devoção e frieza em relação
à teu coração que em ode meritória
carpina com os dentes a tua solidão
toda canção em labor célero remédio
ao tédio de não existir.
Estava justamente tentando mostrar que sou perfeito, portanto não me atrapalhe.
Entalhe sua estátua em outra pedra, pois esta existente são as dores dos meus amantes
enlouquecidos de literatura verborrágica e inteligente portentosa filosófica qual sangue
doente em dores de remédio música que uso em costume e hábito ritual oral da palavra
econômica dos meus.

Hoje ainda quero te ver sorrir, perene dos meus estudos. Foram anos de dedicação
e trabalho para conceber a obra. Inconsciente coletivo refletido nas paredes da memória.
Linguagem imagética estética de formação simbólica eólica tal qual aquilo que não quer
"morrer" em ser significado de um para todos em interpretação única púnica tal qual
a justiça que não se faz na acepção dos trabalhos forjada na publicação das etiquetas.
Na janela espío o Templo de Athena paradigma estético das pérolas aos porcos
que me narraram. Então reescrevo a história com esmero de quem narcisismo é apenas
um mito entre tantos outros da áurea Grécia.

Tua pressa nos leva longe, ao calvário das amizades, que nem começo.
Aproveite que estão todos aqui, do lado de lá estará vazio, então.

Anderson Carlos maciel

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