terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Poligamia.

Vai e vem de estesias.
Esfera de dores prejudicadas como holofotes
que se embasam em canções dos gemidos.
Sente-se o espasmo e volta a solidão.

Não consegui entender nada.

Parece que suas conclusões são abstrações da falácia.
Juntam as crazes com desejos de ser e outras judicações.
Seus sermões como auto-flagelo da ajuda.
Muda tua conduta é um tanto "in'condo [?]" anagramas de palavras.

Safra de martírios da palavra para vocês e para ele.
Sou psicanalista evitando o ridículo pré-programado.
Meu amor não é pra ser velado, tampouco embasado em baixo erotismo.
Meu amor é mais que o tempo e o momento é a companhia nas horas agonizantes.
Antes fosse qual o intento que dantes.
Semblante
De ter teus os meus argumentos.
Vá adiante.
Não reconheço o mérito, não adjuco a desfaçatez.
Vocação para a solidão enredar-se em significações de beira de estrada.
Na noite rodando bolsinha qual o populacho que espera
A somatização da retórica e da verborragia,
contra a orgia com a natureza.
Princeza do espetáculo da grandeza,
caminha como cereja no seu ser
de percevejo:

_Odeio todos e não te vejo.

Como senhor dos holofotes benfazejos me liberte,
Me dê um beijo e me liberte em escândalo da moral.
Antecipo teus idos como coisa natural na natureza flutuante
do costume sossobrante de escapar ao assédio, ao ataque, ao estupro.

Canções eternas de amor por aqui, como ninar o ente amado,
Em retardo do entendimento no julgar estético que portento.
No vento meus cuidados em apologia do momento natureza dupla.
Céu e inferno. Apogeu e carne. Teu olhar de superioridade
para os meus já superiores desse mal apaziguados.

Seremos como pai e filho quando clichê se fizer idílio.
Seremos amantes quando a natureza abortar o transplantes.
Seremos amigos quando deixarmos o autocentrismo em diamante.
Ser tal qual holofote de prazer nas horas instantes.

Reconheço que agoniza em dores apaixonadas.
Em relação à própria vida. Transferência projetada.
Pai e filho, sendo eu o culpado.
Não sou médico, sou amigo, a praia, a natureza intocada.
O café, a moda, os costumes, as ciências.
Transferência entrecortada em sedimentação do afeto.
Sentir o teto do sonhos somatizar a liberdade.
Pra dizer a verdade não tenho sentimento.
Sou todo razão. Me segure pela mão.
Me leve adiante,
Ao seu aposento.
Me ensine a gramática do teu pensamento.
Existiremos como senhores da filia calida,
como vôo do beija flor nossa dor transportada.
De flor em flor.

Dessa maneira não sentimos nada.
Anderson Carlos Maciel

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