Certas noites de abandono
Daquelas que roubam o sono
Aquelas que têm lua linda
Noites em que a mágoa não finda
*
Certas noites de abandono
Verões com cara de outono
Serões com cara de ainda
Em que aguardo tua vinda
*
Certas noites de abandono
Pedem colo, querem dono
Mas tua voz me melindra
E a taça já não brinda
*
Certas noites de abandono
Convertem-se então em motim
E eu, triste, assisto ao fim
Desse rei que ora destrono
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