Quando o silêncio só se ouvia ,uma face de fronte a outra se esquecia
na voz muda da exclamação fechada pesando chuva de tijolos.
Vazio amedrontador disparando suores das trêmulas vontades.
Ora qual carinho de uma voz conhecida cobrindo o sentimento como alento
do sorriso a beijar a luz do olhar com a palavra amor voando
para longe um afeto.
Suicídio tolo a inanição que a vontade confere a quem muito deseja
vontade sem braços chama a queimar sem dar sinal de vida
até que vida não mais haja.
O Silêncio torna-se noite em meio ao abismo e as palavras sombras que se ocultam nos rochedos.
Tocaia de lobos adagas prateadas na escuridão fantasma da covardia
Palavra proscrita que derrama o fogo nas entranhas até ecoar no vazio das luzes que vagam
ocultas em rochas que cobrem as covas de amanheceres de Sol.
Era só tocar-lhe o rosto que o rosto falaria às mãos que tocarias nas cordas do coração .
Resta uma taça meio vazia meio morta como um vinho que vinagrou
e as
Cinzas nesse papel que voava sem jamais conhecer asas.
Wilson Roberto Nogueira
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