segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Marcha da camisinha

(ou o soneto em que os feios justificam os fins)

carnavla, suor, balões de camisinha
peidos de confetes , espermas em serpentina...
entre tantas, a sua máscara
me chama de meu príncipe !

maquiavélica, você soletra
o mau hálito dasmarchinhas.
sei que os feios justificam os fins
e uma de Vênus... você quer dar !

bêbada de tantas fantasias,
botou uma camisinha listrada
na minha perna de pau de pirata e...

(aí a poesia escapole)

finjo ser um sacerdote
enquanto você roga
dentaduras para espermatozódes !

Jorge Barbosa Filho

Nenhum comentário: