segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Baseado nas suas duas atuais fotos:
 
- Fuga atemporal !
 
Ah..., se a pequena morsa de bancada,
Pudesse prender o tempo...,
 
Ah..., se os carrilhões não batessem,
os minutos passados...,
 
haveria necessidade da presença,
Do relojoeiro antigo,
Do profissional cuidadoso,
Da lupa no olho,
Da pinça na mão.
 
Haveria o Pai..., à mão,
Haveria o filho mais feliz...,
haveria o não passar do tempo,
E finalmente haveria o sempre.
 
Mas, a morsa está aberta,
os carrilhões saíram da moda,
Contudo, ainda há necessidade,
Da presença do relojoeiro.
 
Hoje, ao filho que ficou,
A lágrima serve de lupa,
E ele pinça pedaços de saudade.
 
Há pois, vazio na mão filho...,
Mas, há o Pai feliz no coração,
Essa fuga atemporal,
Marca indelével,
Segundos, minutos, horas,
Tempo referencial,
Porém, a ausência,
É sempre presente,
E esse tempo...,
Não passa.
 
Olinto Simões - Ao meu amigo Tullio , por saber do Amor que ele tem pelo Pai.
 
Grato, meu amigo, por sua transparente verdade.
 
Abraço.

 

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