6 de setembro de 2011 às 22:08
Te entrego a Deus Curitiba
Cidade que sempre nos pariu
Pra dentro
Que sempre fez vista grossa
E um olhar sonolento
De todos tão iguais e todos
Separados cruelmente
Do olhar longe de
E a resposta gemendo em silêncio
Não fale com estranhos
Mas por favor
não se assuste no espelho
Acho que já faz tempo que o outro
Não te consegue mostrar você mesmo
Aqui aprendo a morrer e peço
Não me mostre vida em polvorosa
Porque eu verso sobre ficar na minha
Só pra não sair de moda.
Julio Urrutiaga Almada
Do Livro De Olho:Embriagado
Nenhum comentário:
Postar um comentário