segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Ó cidade de todos os pós e buracos!
Pós-tudo ou pós todos?
Pós-terra de ninguém.
Arrecifes do Brasil.
Brasiliricamente.
Pós-monocultura-dos bagaços da cana.
Tudo se esboça e enfeitiça com a mais nítida
genealogia do termo mínimo no singular.
Pó é a palavra pó.
Um buraco é
um buraco
e um buracão sem plumas:
ou o desejo do Outro?
Ou o buraco é Baco?
Baco no beco da fome?
Baco no baque revirado da ganância dos prepotentes?
Baco e suas bacantes
no barco bêbado pelos arrecifes e freguesias...

[Jomard Muniz de Britto]Pe



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