era onde ele dormia: isca noturna entre algumas traças e
pulgas... e quando muito, ele que não dormia, estraçalhava tudo com as unhas;
se dormia era entre os restos de rimas, urros e urina.
e
dentro das xícaras matutinas, ele depositava o dia a dia, as
suas caspas e as cinzas do cigarro de tabaco ... e seguia competindo com as
baratas o asco do filtro [porque assim sentia melhor a nicotina], o seu
desjejum, o seu resto de juízo e o alho, que era tudo o que ele mantinha na
cozinha ...
e
enquanto ele observava o quadro de aviso-feltro "não
alimente uma formiga", cerceava-lhe a rotina, entre os seus flagelos e as
suas vertigens coloridas; retalhava o ácido do movimento externo da bengala, o
cáustico entre as bexigas amarelas, e o lático das outras bolas de
poligaláceas, as quais ele carregava junto a cadeira, ou na beira de seu chapéu
que descansava-lhe a barriga...
e refletia sobre as maravilhas divinas e a luz demoníaca
sua vida pelos olhos castanhos ... do amor...
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