segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

BALADA DA LUA



o sol adornou à noite
flamejante companheiro
ri, insuspeito
com seu jeito ingênuo
à sua maneira, quase uma criança
tão novo que ao fim não alcança
tão vivo que a morte não espanta...

risos reunidos em roda retumbante
vaga-lumes
vagam moças
rogam rapazes
a musica faz suar
(e por favor não vá dizer que é só a luz do refletor)
peles atiçadas
pelos alto-falantes
o mundo é a estrada
a estada em qualquer ponto
sonoro e brilhante
é para lá que vou com toda a gente que vai
nascemos para isso
é assim que vivemos
encantados
sorrindo
apaixonados
entregues à balada da lua...

no escuro a morte chora
a inação da poesia

nos jovens corpos de santa maria...

Carlos Moraes

Nenhum comentário: