São Paulo, 460 anos. Rolêzinho entre a casa e o trabalho. No
ônibus, só mulheres e crianças, quando entro. O ônibus quebra, na frente da
Arena Palmeiras (é isso que chama?). Entro em outro. Só entra gente de short,
camiseta, vestidinho (dias de janeiro, calor demais...). Descem para ver
Paulinho na República. Na praça Dom José Gaspar, pagodão animadão. Na calçada
da Mario de Andrade, um casal de meninas empurra suas bicicletas. No viaduto do
Chá, o pai com camiseta azul celeste tira uma foto do filho de bermuda vermelha
com vista para o viaduto Santa Ifigênia amarelo. A marquise branca do Paulo
Mendes da Rocha sinaliza meu ponto. Parece bacana, essa cidade. Pelo menos
hoje.
Bia Abramo
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