"não tenho qualquer disponibilidade para o mundo. percorro lugares
insuspeitos dentro de mim, estou cada vez mais só e já não me lamento. a vida
deixou de me embriagar. paciência. nenhum fascínio pela morte. escrever talvez
seja o espaço habitual entre vida e morte. aí me mantenho, aí me vou consumindo
e sobrevivendo nessa espécie de limbo."
Al Berto, in "diários" assírio & alvim, 2012
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