sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016



"a poetisa declama suas poesias", toda vez que, por algum augúrio do destino, me deparo com uma oração como essa, sou tomado de um tremor indômito, me dá até vertigem e tenho vontade de destilar uma catadupa de adjetivos - tamanha minha emoção; cheiro o gorjeio dos sabiás, ouço o olor das flores de laranjeira, o orvalho ressoa nas minhas orelhas e o som de harpas divinas escorre de meus olhos; chego a ver o gramadão verde e cheio de gente sorrindo - como na propaganda do banco itaú, que deve ser o céu - e até penso em acender uma vela pela alma de graciliano ramos.

William Teca

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