quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Num reino famoso e misterioso
Havia uma velha adormecida
E um mosquito ardiloso e perigoso
Que acabava com qualquer vida

A CPMF era uma feiticeira
Vestida do monstro imposto
Sua alma era traiçoeira
Pois só dava desgosto

Mas um sapo vestido de rei
Matou a CPMF na floresta
Pois a Economia era sua lei
Assim o povo fez a festa

Porém, a CPMF não morreu
Ficou apenas adormecida
Mas num dia repleto de breu
O mosquito da Dengue que tira a vida
Beijou a CPMF quando tudo escureceu

A CPMF acordou bem no meio do nada
Porque aquilo não foi o fim da picada
A CPMF e o mosquito podem tirar a rainha do poder
Em qualquer horário, até mesmo ao amanhecer!

O monstro da inflação disfarçado de dragão colorido
Protegem estes vilões que não passam de assassinos
A Inflação nem sequer tem coração escondido
Por isto ela é o monstro de todos os desatinos.

Luciana do Rocio Mallon

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