sábado, 6 de fevereiro de 2016

tenho um amigo baiano que luta caratê, perguntando, certo dia, num boteco, entre uma cerveja e outra: "daí, guri, como vai o caratê?", ele respondeu: "meu caratê está aqui comigo.". no meu caso, você pode substituir a palavra caratê pela palavra chatice; minha chatice está sempre aqui comigo. embora, eu tenha uns rompantes de boa vontade - deve ser fruto de uma lavagem cerebral, advinda da época em que eu via tv até de madrugada, quando criança, e passava aquele programa do josé de paiva neto; na maioria do tempo tendo a discordar de absolutamente tudo - exceto de frank zappa e hendrix. não sei se isso me faz uma pessoa pior, sei que poderia ter mais amigos, oportunidades e bons trabalhos, se eu fosse mais "drops de cereja", mas detesto drops de cereja e bom mocismo. por isso fico aqui no meu mundinho, sem a perspectiva de grandes voos no céu dos populares. o grande lance de ser chato, é ser capaz da autoironia, desenvolvi a grande capacidade de rir de mim mesmo, e me divirto falando sozinho.

William Teca

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