domingo, 13 de março de 2016

Artes


Meus olhos giravam, meu coração palpitava como num taquicardia, o teatro uma paixão como a pintura que absorve o ser, e, a poesia martelando minha criatividade,
Passeei de mãos dadas com William Shakespeare com sua dramaturgia, tocando na insanidade tão atual que me faz arder minha mente.
Maximo Gorki meu preferido, em sua pobreza o que existe em comum na minha infância, ser revolucionário foi sua sentença de morte. Uma agulha com veneno , não apagou seus romances.
Van Gogh pintando os girações que não foram esquecidos, os trigais foram o culpado.
Izadora Ducan seu bailado de pés descalços, saltitando, seu echarpe foi a arma fatal, ficou sua dança moderna..
Beethoven, imoral, mas a sua surdez é a minha. Eu não sei o que vai ser de mim, em todo o momento às artes me move, moverão.
Tudo continua no mesmo, tudo soa mais falso, muito barulho por nada.
Por favor, por onde anda o Pavão? Nas portas do mundo ouço um Pavão que me guarda do mal.
Varenka de Fátima Araújo.

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