Não vou partir de tortuosos fatos e mal feitos.
Muito menos das agruras densas dos eitos.
Nada justifica, dar enfoque aos lamentos,
cantar pra nós, os negros, faz-se um algo maior, livre e
solto.
Indagações ávidas, ansiedade por respostas...
exponham à mesa, tão escabrosas diferenças!
Por respeito, vou me abster de citar a força da
religiosidade;
Fé é o que sustenta, esteio que se finca na eternidade.
Reitero a sublime paz da força da etnia,
ainda exposta, em verbo, à uma violenta sangria,
e nas atitudes de um mundo onde pressupostamente,
predomina uma só cor...
Rogo que as cores sejam somente as cores de todos os dias!
Que a raça discriminada, seja una, em sua sagrada dignidade!
Não vou fazer referências aos direitos...
seria um atraso, um espargir pré histórico, um erigir de
marasmo.
Sequer me atrelarei ao sarcasmo,
pai de toda a cínica ironia separatista!
Enaltecerei somente o cintilante marco:
A conquista da liberdade!
A dádiva que se multiplica, e flui natural,
como imensa corredeira cristalina, a se espargir feito
sentimento vital.
Irrita-me ter que me embrenhar sobre vãos e teóricos
conceitos...
jamais esqueço o sangue que por violenta ignorância,
fartamente escorreu,
mas não quero valorá-lo, a não ser pra dizer o quanto a
partir disso,
nossa raça de forma consciente, se expandiu e cresceu:
o que realmente se deu, fica porém, registrado!
Me alegra outrossim, discorrer sobre o ser que se fez
bendito e bem feito;
O que enfrentou todas as cores. Aquele que jamais esmoreceu!
Revigora-me saber que mesmo sob os reveses da história,
esse mundo é absolutamente tão meu, quanto seu!
*em consciência sã...
josemir(aolongo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário