Também se trabalha nas férias, mas a rotina de cozinhar,
lavar e limpar a casa e bem mais agradável do que na cidade. Além do mar, entre
uma e outra atividade, ver uma revoada de andorinhas, o gato brincando com uma
folha voando ao vento. Diferente dos anos anteriores, o sentimento de paz e
imenso. Apesar dos problemas. Apesar de minhas imperfeições. Estar junto da
natureza e uma experiência de maior compreensão do que significa a vida. O
pequeno se torna grande. Não e preciso temer a morte. Entendo porque os índios
vivem em paz e porque conviver com eles e os caboclos acaba se tornando uma
experiência transcendente. Amor não e paixão, nem romance. E respeito. Não sei
porque vivemos dentro de prisões nas cidades. Esquecemos de deus, o deus
primitivo, não o das igrejas, E o que inspira e conspira. Entretanto e
impossível deter a marcha do progresso. Será que 2014 será o início da
construção de minha pequena aldeia?
Marilia Kubota
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