terça-feira, 21 de janeiro de 2014

“Doce como o massacre de sóis” /Emily Dickinson/

Oito canhões na praça de guerra
Apontam para o peixe
Que traz a paz nas guelras

Quatro gaivotas suicidas
Lambem o babado azulado
Do triste mar-flamenco

Lembro um filme de Babenco:

Ana e o voo
Mariposas no quarto lúgubre
Suas mãos em concha
A esmagar a eternidade insalubre

Bárbara Lia/

A flor dentro da árvore

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