sábado, 23 de agosto de 2014

● jose gerou efrain q ●
● por sua vez gerou jaco ●
● assim por diante ate o deserto ●
● no deserto passa sobre massa de pão ●
● sal em barras tetras raspadas ●
● sobre coxas suadas ●
● jaco gerou raquel q ●
● por sua vez gerou malaquias ●
● q não deixou gerar mais ninguem ●
● reuniu as roupas as meias ●
● uma faca afiada um grão de merda ●
● amendoas tamaras e um vinho negro ●
● as roupas ele rasgou e queimou ●
● quando foi preciso rasgar e queimar ●
● pra espalhar as cinzas na carne ●
● as meias devoradas por baratas ●
● a faca perdeu o fio e se perdeu ●
● a fome e a sede traçou o resto ●
● menos o grão de merda q ●
● se espalhou pela vida de malaquias ●
● como se espalha toda merda ●
● nem por isso malaquias renunciou ●
● a não gerar o q se gera e cantava ●
● distante do deserto so o deserto ●
● mas o q todos sabem sem dizer ●
● é q malaquias calado rindo gerou ●
● no deserto passa sobre massa de pão ●

*Alberto Lins Caldas

Nenhum comentário: