domingo, 24 de agosto de 2014

entre a cicatriz occipital de seu amor,

entre a cicatriz occipital de seu amor,
observa os pássaros entre os talos picantes de ruibarbos do adro de um provável sentir colosso. um templo de pintura branca, entre todas as cismas e ancas, um vórtex que permanece entre as cortinas em segmentos roxos, entre alguns estofados em couro. e, quando olha para fora, vê a doçura daquele mesmo espaço estampado em um chão de palco. quase demonstra o amor que nidifica ... e que se transforma em poesia na embriologia da língua entre as memórias das velhas e saudosas anfetaminas... e sem mais delongas constrói um banheira de sementes para pássaros, usando as folhas daquele mesmo ruibarbo (- sim, meu amor, isso os matará. a todos ... mas não se aflija, e retire o plástico, onde há um tom castanho claro, entre nós...) e não em outros.

Adriana Zapparolli

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