Caos
Sou em tudo inconcluso e híbrido
movendo em transparência
para qualquer liberdade densa esculpindo incertezas,
expandindo na insurreição pelas minhas mãos
todas as anotações multifacetadas dos resquícios de amores
que deleitaram em minha memória indizível.
Linha em branco.
Contudo super fragmentado
com essas palavras cansadas
que ainda respiram uma verdadeira
desestruturação nos vãos,
ide pensamentos vão e se escondam como o sol
que afunda em qualquer horizonte
onde a luz dos olhos podem perceber,
pois vou deitar no lusco-fusco e divagar.
Frio espelho de uma vitrine deixa uma sombra quando passei.
Tempo/teto.
vida/morte.
Quarteto em cordas,
chá para um, por favor.
No chão jazem as confidencias em monólogos
sem som, sem temática mas dissonante interminável.
Instante-já
gira veloz roubando a luz
do amor, da liberdade, da solidão, da vida secreta,
da prece, da escuridão, da guerra/paz.
Armistício
obra pronta, hora de colocar a moldura do silencio.
Felicidade foi embora toda embriagada segurando gargalhadas.
A vida usou a minha voz neste muro feito de carne
conectando a matemática e sua musica que por si produz,
cubismo no ar faz imaginação dançar.
Onde esta o maestro?
Protagonista em jogo de caminhos sucintos,
curiosos mistérios e duvidas cativando algo
espirituoso singular em lábios indecifráveis
em construção.
Nelson Aharon
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